Tenta lá resolver estes desafios matemáticos, tu és capaz!!!
Luís, Joaquim e Mara
“Que maravilha! Chegou o dia de irmos à Quinta da Maúnça”, pensámos nós quando acordámos.
Mas o dia não acordou tão feliz como nós, estava a chover e durante a noite tinha nevado. Os caminhos estavam enlameados. Tivemos que ter cuidados redobrados para chegarmos à Quinta sem cairmos e sem nos sujarmos.
Na Quinta, fomos recebidos pela Engenheira Margarida.
Ela tinha já acendido a salamandra para que todos estivéssemos quentes e confortáveis.
O projecto que fomos tratar é muito importante para a saúde do nosso planeta. Chama-se “Os lixos lá de casa”.
Todos nós ouvimos falar diariamente sobre os problemas da poluição e de como ela deixa a terra “doente”.
A terra é a nossa casa e por isso devemos conservá-la em bom estado.
Vimos um filme sobre lixeiras a céu aberto e animais feridos com o lixo que é deitado nos rios e mares.
Hoje, muito lixo já é levado para aterros sanitários, mas se continuarmos a produzir a mesma quantidade de lixo, em breve vamos esgotar o espaço para o enterrar.
Por isso, é urgente que todos separemos o lixo e o coloquemos nos Ecopontos.
Assim, o vidro poderá ser reciclado, bem como o plástico, o papel, as pilhas e as baterias.
Não precisaremos de gastar de gastar mais matéria prima para fabricar novo vidro, novas embalagens de plástico ou cartão.
Produzimos menos lixo e gastamos menos energia
A terra fica mais limpa, mais saudável!
Se todos separarmos o lixo e ajudarmos a reciclar, todos ficaremos a ganhar.
Coro
Presépio de luz
Cantem-se as Janeiras
P’ra embalar Jesus
Levante-se de lá senhora
Desse banquinho de prata
Venha-nos dar as Janeiras
Que está um frio que mata
Coro
Ora viva lá senhora
Sentadinha à lareira
Chegue-se aqui à porta
Não se esqueça da carteira
Coro
Ano Novo, Ano Novo
Ano Novo, melhor ano
Vamos cantar as Janeiras
Como é lei de cada ano.
Coro
EB 1 Pêra do Moço
Na área de Estudo do Meio, temos andado a estudar os usos, costumes e tradições dos outros povos do Mundo. A este propósito, a nossa professora contou-nos uma história muito interessante da autora Luísa Ducla Soares, chamada “Meninos de todas as Cores”, que se pode resumir assim:
Era uma vez um menino branco chamado Miguel que dizia que era bom ser branco porque é a cor do açúcar, do leite e da neve.
Um dia, fez uma grande viagem pelo mundo, à procura de novas culturas e tradições e só parou numa terra de meninos amarelos. Aí, arranjou uma amiga chamada Flor de Lotus que lhe disse que era muito bom viver na terra dos meninos amarelos, da cor do Sol, do girassol e da areia da praia.
Depois, o Miguel meteu-se num barco e só parou numa terra de meninos pretos. Nessa terra fez amizade com um menino chamado Lumumba, que era caçador e que como todos os meninos da sua cor lhe disse que era bom ser preto como a noite, como as azeitonas e como as estradas que nos levam para toda a parte.
Mais tarde, meteu-se num avião que o levou para a terra onde todos os meninos eram vermelhos e escolheu para brincar o Pena de Águia, que era um índio. Como todos os meninos da sua cor, disse ao Miguel que era bom ser vermelho, da cor das figueiras, das cerejas e do sangue.
O menino continuou a percorrer o mundo e chegou à terra dos meninos castanhos. Encontrou o Ali-Babá, que gostava de fazer corridas de camelo e que dizia sempre que era bom ser um menino castanho da cor da terra do chão, das árvores e do chocolate.
Quando o Miguel voltou para a terra dos meninos brancos descobriu como era bom viver num mundo de todas as cores. Desde aquele dia o menino branco dizia:
É bom ser branco como o açúcar; amarelo como o Sol; preto como as estradas; vermelho como as fogueiras; castanho da cor do chocolate.
(Luís Gonçalves - 4.º ano E Vanessa Reto – 3.º ano)
No dia 9 de Janeiro de 2009, na cidade da Guarda caiu um enorme nevão, como nunca tinha visto na minha vida.
Foi um fim-de-semana fantástico, devido à quantidade de neve que caiu.
Infelizmente, eu não pude ir brincar para a neve porque há pouco tempo fiz um entorse na minha perna e por isso nem sequer uma bola de neve ao ar. Não fiz nenhum boneco de neve, não escorreguei no meu trenó, nem fui à serra da Estrela.
Apesar de tudo, foi um dia muito bonito, porque a Guarda estava toda coberta com um manto branco. Eu só dizia para mim: “Que lindo, que lindo!”
Os meus pais disseram-me que já há muitos anos que não nevava tanto na nossa cidade e por isso, quando neva assim, todos ficamos admirados com este fenómeno da natureza.
Devido ao meu problema, eu só cheguei à porta para ver a paisagem e sentir o ar puro e bem gelado, com temperaturas negativas. Apesar de ter ficar gelada, soube-me tão bem!
Eu gosto muito desta estação do ano, em especial, porque posso ver de perto a neve na minha cidade.
(Jéssica Costa - 4.º ano * EB1 de Rochoso)
“NEVOU NA MINHA TERRA” 2
Este fim de semana foi maravilhoso porque na Sexta-feira e no Sábado, Deus enviou para a Terra um “camão” de neve.
Começou a nevar no Rochoso quando eu, os meus colegas e a minha professora ainda estávamos nas aulas, mas eu comecei a pensar: Que caia neve no Marmeleiro, que caia neve no Marmeleiro! e assim aconteceu.
Quando cheguei a casa, olhei pela janela e só me apetecia passar horas e horas a brincar com os flocos de neve, mas os meus pais não me deixaram, para não me constipar.
No dia seguinte, Sábado, o sol espreitou por uma nuvem e fui brincar um bocadinho com o meu irmão Luís naquela neve fofinha. Mas, logo depois, a mãe chamou-nos para voltarmos para casa.
Apesar de ter sido pouco tempo, já deu para eu ficar feliz porque eu nunca tinha brincado na neve.
Nunca mais me esquecerei desse dia!
(Joana Lourenço – 3.º ano * EB1 de Rochoso)
O dia da Paz foi instituído em 1964 e desde então, a 1 de Janeiro celebra-se este dia em todo o Mundo.
Assim que chegamos à nossa escola, no dia 5 de Janeiro do novo ano 2009, fizemos actividades relacionas com a PAZ.
Reflectimos sobre actos de violência que acontecem na nossa vida, na escola, em casa. Escrevemos frases sobre esta palavra e construímos um painel com pombas, pois elas são o símbolo da Paz. As nossas mãos serviram para dar vida a cada uma delas. Agora estão na nossa sala e são sinal da nossa amizade e do nosso compromisso pela Paz.
(Texto colectivo 3.º 4.º anos da EB1 de Rochoso)
Ontem, dia 6 de Janeiro fomos cantar “Os Reis”. De manhã fomos cantar a Gonçalbocas e de tarde fomos à Arrifana. As pessoas foram muito simpáticas. Deram-nos muitas coisas, tais como: dinheiro, bolachas, chocolates, bolos, pastilhas, rebuçados…
Foi um dia muito divertido, porque saímos do ritmo escolar.
É bom cantar as Janeiras, para não deixar cair em desuso uma tradição tão bonita, que já vem dos nossos avós.
Chegávamos às portas das pessoas e cantávamos as canções próprias das Janeiras. Era então, nessa altura, que as pessoas distribuíam alguns miminhos.
Foi um dia diferente, mas não deixou de ser um dia maravilhoso, pois todos os alunos adoraram.
Hoje vamos fazer um lanche de tudo aquilo que nos deram e mais aquilo que trouxemos.
Partimos papel usado em pedacinhos.
Mexemos e deitámos-lhe água.
No dia seguinte o professor levou a varinha mágica e triturámos a pasta.
Depois, com cuidado, pusemos um pano por baixo do caixilho com a massa de papel.
Ela ficou com a forma duma folha.
Quando secar bem vai ser uma folha nova.
Por fim, dar-lhe-emos um retoque para ser um cartão de Boas Festas.
Trabalho realizado pelos alunos da Escola EB1 de Casal de Cinza
Há muitos, muitos séculos, nas terras que hoje são o concelho da Guarda, deu-se uma batalha entre o rei das Astúrias e os Maometanos.
Entre os soldados andava uma valente guerreira chamada Ana, mas ninguém sabia que ela era uma rapariga.
No final da batalha, o rei quis saber quem era o soldado muito ágil e bravo. Dirigiu-se ao fidalgo Menendo Peres para lhe perguntar, o que o deixou muito atrapalhado porque esse soldado era a sua filha.
O pai da Ana pediu perdão ao rei, mas explicou-lhe que a filha não tinha mãe e que ela o amava muito.
O rei foi ter com a Ana, conversou com ela, perdoou-lhe a desobediência e percebeu que ela gostava dele.
Como estas terras precisavam de guarda, entregou-as à guarda de Menendo Peres e da sua filha, ao mesmo tempo que lhes prometia construir ali um castelo, onde ele viria muitas vezes ver a sua … (amada).
E assim nasceu a nossa cidade! É uma bela história de amores!