Na área de Estudo do Meio, temos andado a estudar os usos, costumes e tradições dos outros povos do Mundo. A este propósito, a nossa professora contou-nos uma história muito interessante da autora Luísa Ducla Soares, chamada “Meninos de todas as Cores”, que se pode resumir assim:
Era uma vez um menino branco chamado Miguel que dizia que era bom ser branco porque é a cor do açúcar, do leite e da neve.
Um dia, fez uma grande viagem pelo mundo, à procura de novas culturas e tradições e só parou numa terra de meninos amarelos. Aí, arranjou uma amiga chamada Flor de Lotus que lhe disse que era muito bom viver na terra dos meninos amarelos, da cor do Sol, do girassol e da areia da praia.
Depois, o Miguel meteu-se num barco e só parou numa terra de meninos pretos. Nessa terra fez amizade com um menino chamado Lumumba, que era caçador e que como todos os meninos da sua cor lhe disse que era bom ser preto como a noite, como as azeitonas e como as estradas que nos levam para toda a parte.
Mais tarde, meteu-se num avião que o levou para a terra onde todos os meninos eram vermelhos e escolheu para brincar o Pena de Águia, que era um índio. Como todos os meninos da sua cor, disse ao Miguel que era bom ser vermelho, da cor das figueiras, das cerejas e do sangue.
O menino continuou a percorrer o mundo e chegou à terra dos meninos castanhos. Encontrou o Ali-Babá, que gostava de fazer corridas de camelo e que dizia sempre que era bom ser um menino castanho da cor da terra do chão, das árvores e do chocolate.
Quando o Miguel voltou para a terra dos meninos brancos descobriu como era bom viver num mundo de todas as cores. Desde aquele dia o menino branco dizia:
É bom ser branco como o açúcar; amarelo como o Sol; preto como as estradas; vermelho como as fogueiras; castanho da cor do chocolate.
(Luís Gonçalves - 4.º ano E Vanessa Reto – 3.º ano)
Sem comentários:
Enviar um comentário