05/03/2013

Os contos com que os alunos do 3º B, do Centro Escolar da Sequeira, participaram no concurso da Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço. 
Ora leiam...

Um dia o mar revoltou-se…
Um dia um menino chamado João foi à praia com os seus pais. Estava um lindo dia de sol.
Quando o mar estava calmo o João e mais algumas pessoas foram para o mar. Mas de repente o mar revoltou-se e a maré encheu. O mar tinha levado tudo. O nadador salvador tentou salvá-las, mas não conseguiu. O golfinho Cide que tinha visto aquilo avisou os outros golfinhos:
-Amigos, os humanos estão em perigo, o mar revoltou –se por completo. Temos de os ajudar.
E os amigos responderam:
-Sim, sim!
Lá foram tentar salvar os humanos. O Cide conseguiu levar duas pessoas para a areia. A Dina salvou o João e mais duas pessoas e o resto do pessoal salvou uma. Mas as coisas na terra não estavam a correr muito bem. Algumas pessoas faziam respiração boca a boca e outras tiravam-lhes a água de dentro do corpo. O tubarão Trovão, que estava sempre atento, disse aos amigos que na praia tinha acontecido um desastre e disse aos golfinhos que da próxima vez eram eles que salvavam as pessoas. Agora já estava tudo bem.
Os pais do João disseram-lhe:
-João, nunca mais voltes para o mar sem um adulto.
E o João respondeu:
-Claro, já aprendi a lição.
Tinha terminado bem mais um dia de praia, graças ao golfinho Cide e aos seus amigos. O mar é traiçoeiro e temos de estar muito atentos para prevenir acidentes.

Maria Clara Dourado        

Um dia o mar revoltou-se…

Violeta, uma menina que gostava muito da Natureza, fez um cruzeiro com os pais.
Ela estava muito entusiasmada. O sol brilhava e o mar reluzia. O barco onde ela ia viajar chamava-se “São Salvador”. Era lindo e maravilhoso. Parecia ter sido acabado de fabricar. Foram para os camarotes e desfizeram as malas.
O barco saiu do porto e zarpou em direção à ilha das Berlengas, que se localizava perto de Peniche.
Desembarcaram e foram à praia. Passaram pelas poucas casas que havia na pequena ilha, e eram extremamente interessantes e incomuns.
A areia da praia era branquinha, parecia neve a ferver! Violeta já estava farta de apanhar banhos de sol, iria ter imenso tempo para se bronzear nas Canárias, onde iria passar três dias. Mas ali ela só ia ficar até ao fim da tarde e queria divertir-se a explorar tudo.
O resto da ilha era verdejante e encaixava perfeitamente com a personalidade dela. Mas, entretanto a tarde passou e todas as pessoas já tinham embarcado… menos ela, que continuava entretida com a paisagem.
Quando deu conta das horas correu o mais rápido possível para o local de embarque. Chegou mesmo em cima da hora! Quase que tinham partido sem ela. Todos pensaram que estava a conhecer o navio. Foi mesmo sorte!
O resto da viagem ocorreu sem incidentes, até ao momento em que faltavam cerca de duas horas para chegarem às Canárias e Violeta estava inclinada a ver o mar quando, de repente, o barco acelerou e ela caiu ao mar.
Gritou por ajuda mas ninguém ouviu pois estavam todos a lanchar e ela estava a começar a afogar-se. O barco já ia um bocado longe, quase a desaparecer no horizonte e ela parou de tentar manter-se no mesmo lugar. Olhou em redor e viu uma pequena ilha relativamente perto de si. Nadou o mais rápido que podia até lá. O mar estava calmo mas, a garganta ardia-lhe e os braços doíam-lhe. Quando finalmente lá chegou sentiu-se desorientada. Deitou-se na areia e perdeu os sentidos. No dia seguinte, quando acordou, pensava que tinha sido tudo um sonho. Mas não foi. Explorou a ilha e tentou fazer uma fogueira. Depois da sua tentativa para se aquecer ter fracassado sentiu-se com fome e foi procurar comida. Encontrou uns frutos silvestres comestíveis e água. Fez uma espécie de pequena cabana par se proteger do vento e rapidamente o sol se pôs. Como não tinha luz deitou-se esperando com medo o dia seguinte. Acordou e olhou para o céu. Estava cinzento. Parecia que ia rebentar uma tempestade.
Ela não conseguia ficar lá. Começou então a construir uma pequena embarcação, feita de folhas gigantes, de palmeiras e ramos de árvores. Parecia segura do que estava a fazer, mas, mesmo assim, ansiosa e medrosa.
Quando acabou, já tinham passado algumas horas e o céu estava mais escuro.
Lançou-se ao mar e no mesmo instante começou a chover. O mar estava agitado. Já tinha percorrido alguma porção de mar, quando viu algo mexer-se no mar. Não sabia o que era mas, fosse o que fosse, reluzia como uma bola de fogo. E enquanto ela via isso, o mar revoltou-se contra ela e ela caiu. Estava a afogar-se, quando a suposta bola de fogo veio em direção a ela e tirou-a de água. Não conseguia acreditar mas era uma sereia! A sereia pediu-lhe para não contar a ninguém o que tinha visto e chamou um golfinho para a levar às ilhas Canárias. Quando chegou, regressou para junto dos pais e ainda aproveitou o resto das férias. Nunca contou a ninguém o que tinha visto e, espera nas férias seguintes, voltar ao mesmo sítio para rever a sereia que lhe salvou a vida!...

Bibiana Diogo Gonçalves

Um dia o mar revoltou-se...
Manuel foi à praia num domingo.
Estava ele a ajudar os pais a montar o guarda-sol e logo de seguida foi pôr protetor solar para ir para a água. Quando estava a nadar, as ondas invadiram a praia toda. Toda a gente foi para dentro dos seus carros, quando voltaram todos os animais do mar estavam deitados na areia e o Manuel não aparecia. Os seus pais ficaram preocupados e disseram ao nadador salvador se podia encontrar o seu filho. Ele respondeu que sim mas ia ser difícil, porque o mar estava revoltado, mas que podia chamar ajuda, os bombeiros, a ambulância e a polícia.
Um golfinho que ainda estava no mar viu tantos animais na areia e algumas pessoas disseram para ir ao fundo do oceano procurar um menino, mas o golfinho não tinha percebido e foi-se embora. Todas as pessoas ajudaram a pôr os animais marinhos de volta no mar. Quando já era de noite ouviu-se um som de um golfinho, toda a gente pensava que ainda faltava um golfinho para pôr dentro da água, mas quando uma pessoa viu o golfinho com o Manuel ficaram felizes por o ver.
Não nos devemos afastar dos nossos pais, se não pode acabar por acontecer como ao Manuel.

Gonçalo Mimoso

Um dia o mar revoltou-se...
Um dia de verão o João estava muito contente, pois era o dia em que ele ia passear de barco na zona de Setúbal para ver os golfinhos.
Na noite anterior o João mal conseguiu dormir e estava sempre a olhar para o relógio, na esperança que o relógio andasse mais depressa.
Pelas oito horas da manhã... “trim trim! trim!”, o despertador finalmente tocou.
-Boa! Já são horas de me levantar, estou ansioso para ir andar de barco e visitar os golfinhos - diz o João.
João vestiu-se à pressa, lavou-se e foi a correr para tomar o pequeno-almoço.
-Mamã! Mamã! O meu pequeno-almoço está pronto?- perguntou o João.
-Está sim, João, mas tem calma, ainda falta meia hora para chegar o autocarro. -respondeu a mãe.
Depois da refeição tomada, João verificou se tinha tudo o que precisava na mochila:
-Tenho aqui a máquina fotográfica, o meu almoço, o chapéu...acho que não me falta nada, estou pronto!
A hora chegou e o João lá partiu no autocarro com os amigos em direção a Setúbal. Quando chegaram ao cais de embarque para apanhar o barco, ouviram do marinheiro todas as instruções para fazerem a viagem em segurança.
-É muito importante ter o colete bem vestido e não nos debruçarmos demasiado no barco, pois podemos cair para a água. - disse o marinheiro.
Estava tudo pronto e lá partiu o João com os seus amigos e a professora em direção ao mar. Estavam todos radiantes e eufóricos para ver os golfinhos. Já no alto mar, eis que...
-Olhem meninos, ali estão eles! São os golfinhos e parece que nos vêm dar as boas vindas!- exclamou a professora.
O João muito emocionado por os golfinhos estarem tão perto do barco, debruçou-se para ver se conseguia tocar em algum.
De repente o mar revoltou-se e uma onda enorme embateu contra o barco e fez com que o João caísse para a água.
-Socorro! Socorro!- gritava o João.
-Tem calma João, o marinheiro já te vai salvar!- disse a professora.
Mas nesse momento algo inesperado aconteceu...o João sentiu que nas costas estava a ser empurrado para fora de água e para dentro do barco.
O espanto foi total ao ver que quem estava a fazer o salvamento, eram os golfinhos.
O João nunca mais vai esquecer este dia, o dia em que o mar se revoltou e ele foi salvo pelos golfinhos.
Duarte Martins

Um dia o mar revoltou-se…
Numa bela vila à beirinha da praia onde antes a areia era dourada e a água cristalina, de repente tudo ficou poluído.
Os meninos deixaram de poder brincar tranquilamente no areal porque tudo estava poluído. O navio que tinha batido nas rochas partiu-se ao meio e despejou todo o petróleo que transportava.
A água e a areia ficaram todas negras e o mar revoltado destrui o navio todo. Os peixes e as gaivotas ficaram doentes e muitos morreram.
Os meninos que antes brincavam na praia decidiram pôr mãos à obra e começaram a limpar a praia. Chamaram a atenção aos mais velhos pedindo-lhes ajuda, pois se todos colaborassem seria mais fácil
Os meninos pediram ajuda na internet para que todos os habitantes dessa vila e das vilas vizinhas viessem ajudar naquela tarefa gigantesca. Apareceu de repente uma multidão que em poucos dias limpou toda a praia.
Com todo este trabalho de equipa organizado pelos meninos, a praia ficou de novo com areia dourada e água cristalina e os peixes voltaram de novo a ser pescados pelos pescadores.
Os meninos escreveram ao presidente da Câmara para proibir a passagem de petroleiros naquela zona.
Como recompensa pelo seu trabalho os meninos receberam uma medalha de ouro. Para os meninos ficarem contentes o mar prometeu-lhes nunca mais ficar revoltado.
Francisco Caetano

Um dia o mar revoltou-se
Sentei-me e esperei. O meu pai ensinou-me assim… Bem cedo arrumo a minha cesta e pego na minha cana de pesca e vou com o meu pai pescar.
Estamos de férias e ele, feliz, ensina-me o que um dia o pai dele, o meu avô Hermano, fez com ele. Hoje é um dia especial para mim, mas pelo sorriso dele eu sei que para ele também o é.
- Tudo pronto Martim?- pergunta o meu pai.
-Claro. - digo eu cheio de vontade para partir para mais uma aventura.
Depois de sairmos de casa vimos que não éramos os únicos a percorrer a calçada cheia de histórias dos pescadores.
O meu pai com toda a preocupação começou a dar os concelhos para que tudo corresse bem. E então disse-me:
- Martim, vou contar-te uma história, a história que o teu avô me contou sobre o mar. Um dia, o mar revoltou-se, zangado virou barcos e com a fúria nos rochedos e o s pescadores tivera que fugir. Um deles caiu ao mar e com a aflição não conseguiu nadar e cada vez se afastava mais dos colegas. Os amigos juntaram-se, pegaram num barco e foram procura-lo. E eu logo preocupado, perguntei:
- Mas, pai, conseguiram salvá-lo?
- Sim, filho, hoje ele é um grande pescador e não deixa de avisar os outros pescadores “que um dia o mar revoltou-se“.
Devemos cumprir as regras quando estamos perto do mar e temos que ter todos os cuidados. 
Martim Alexandre Santos Lourenço

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