JOSÉ SARAMAGO
José Saramago nasceu na vila de Azinhaga, no concelho da Golegã, de uma família de pais e avós
agricultores. A sua vida é passada em grande parte em Lisboa, era ele um menino de apenas dois anos de idade.
Dificuldades económicas impedem-no de entrar na universidade. Demonstra desde
cedo interesse pelos estudos e pela cultura, sendo que esta curiosidade perante
o Mundo o acompanhou até à morte. Formou-se numa escola técnica. O seu primeiro
emprego foi de serralheiro mecânico. Fascinado pelos livros, visitava, à noite,
com grande frequência, a Biblioteca Municipal Central. Aos 25 anos, publica o primeiro romance Terra do Pecado.
Teve vários casamentos e o último foi com a jornalista e tradutora espanhola María del Pilar del Río Sánchez, ao lado da qual viveu até à morte. Para aumentar os rendimentos, começou a fazer traduções.
Depois apresentou ao seu editor o livro Clarabóia.
Persiste, nos esforços literários e, dezanove anos depois, troca a prosa pela poesia, lançando Os Poemas Possíveis. Publica mais dois livros de poesia: Provavelmente Alegria (1970) e O Ano de 1993 (1975) e vai trabalhar no Diário de Notícias (DN) e, depois, no Diário de Lisboa.
Demitido, no 25 de abril, Saramago resolve dedicar-se apenas à literatura, substituindo de vez o jornalista pelo ficcionista: "(…) Estava à espera de que as pedras do puzzle do destino – supondo-se que haja destino, não creio que haja – se organizassem. É preciso que cada um de nós ponha a sua própria pedra, e a que eu pus foi esta: "Não vou procurar trabalho", em entrevista à revista Playboy, em 1995.
Restaram quatro crónicas: Deste Mundo e do Outro, A Bagagem do Viajante, As Opiniões que o DL Teve, e Os Apontamentos.
Mas não são as crónicas, nem os contos, nem o teatro os responsáveis por fazer de Saramago um dos autores portugueses de maior destaque – esta missão está reservada aos seus romances.
Saramago faleceu no dia 18 de junho de 2010, aos 87 anos de idade, na sua casa em Lanzarote. O seu funeral teve honras de Estado.
Vida e obra de Mia Couto
Mia
Couto pseudónimo de António Emílio Leite Couto (Beira, 5 de julho de 1955), é
um biólogo e escritor moçambicano.
Mia
nasceu e foi escolarizado na Beira. Adotou o nome porque tinha uma paixão por
gatos e porque o seu irmão não sabia pronunciar o nome dele. Com catorze anos
de idade, teve alguns poemas publicados no jornal Notícias da Beira. Iniciou os
estudos universitários em medicina, mas abandonou esta área no princípio do terceiro
ano, passando a exercer a profissão de jornalista depois do 25 de abril de
1974.
Foi
nomeado diretor da agência de Informação de Moçambique (AIM) e formou ligações
de correspondente entre as províncias moçambicanas. A seguir trabalhou como
diretor da revista Tempo até 1981 e continuou a carreira no jornal Notícias até
1985. Em 1983, publicou o seu primeiro livro de poesia, Raiz de Carvalho. Dois
anos depois demitiu-se da posição de diretor para continuar os estudos
universitários na área da biologia.
Além
de considerado um dos escritores mais importantes de Moçambique, é o escritor
moçambicano mais traduzido. Em muitas das suas obras Mia Couto tenta recriar a língua
portuguesa com uma influência moçambicana, utilizando o léxico de várias regiões
do país e produzindo um novo modelo de narrativa africana. Terra Sonâmbula, o
seu primeiro romance, publicado em 1992, ganhou o Prémio Nacional de ficção da
associação dos escritores moçambicanos em 1995 e foi considerado um dos dez
melhores livros africanos do século XX.
Em
2013 foi homenageado com o Prémio Camões, que lhe foi entregue a 10 de junho no
Palácio de Queluz pelas mãos do presidente de Portugal Cavaco Silva e da
presidente do Brasil Dilma Rousself.
Mia
Couto tem uma obra literária extensa e diversificada incluindo poesia, contos,
romances e crónicas.
Muito
dos livros de Mia Couto são publicados em mais de 22 países e traduzidos em
alemão, francês, castelhano, catalão, inglês e italiano.
Poesia
1.
Raiz de Orvalho
Contos
2.
Vozes Anoitecidas
3.
Cada Homem é uma
Raça
4.
Estórias
Abensonhadas
5.
Contos do Nascer
da Terra
6.
Na berma de
Nenhuma Estrada
7.
O Fio das
Missangas
Crónicas
8.Cronicando
9. O País do Queixa Andar
10. Pensatempos
11. E se Obama fosse
africano? E Outras Intervenções
Romances
12. Terra
Sonâmbula
13. A
Varanda do Frangipani
14. Mar me Quer
15. Vinte
e Zinco
16. O
último voo do Flamingo
17. O gato
e o Escuro
18. Um rio chamado Tempo, uma casa
chamada Terra
19. A chuva Pasmada
20.O outro pé da Sereia
21.O beijo da palavrinha
22.Venenos de Deus, remédios do Diabo
23.Jesusalém
24.A confissão da Leoa
Centro Escolar da Sequeira, 4º
B
Pesquisa: wikipédia
Os alunos do 4º B da E. B. da Sequeira fizeram gotinhas de água e panfletos, para não esquecerem que a água é essencial à vida e que devemos poupá-la...
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