Há muitos anos atrás, quando o meu pai andava na escola, vivia um povo triste e solitário.
As pessoas no nosso país eram simpáticas, solidárias e afectuosas.
Neste país ninguém tinha liberdade de expressão, viviam todos fechados e reprimidos nas suas casas.
Havia espias por todo o lado, a chamada polícia da PIDE.
Não havia polícias bons que orientam o trânsito, mas sim polícias para vigiar as pessoas e impedir que elas falassem entre si.
O povo vivia em constante sobressalto, o medo invadia as suas vidas, a sua correspondência, as suas conversa… tudo era controlado.
Não se podia ouvir música, ver filmes ou mesmo até ler livros.
As meninas nas escolas eram separadas dos meninos e tinham de brincar em recreios diferentes separados por grades.
As raparigas não podiam vestir calças nem andar sem meias, e os rapazes quando cresciam eram mandados para a guerra.
Em Abril de 1974 dá-se uma revolução. Os militares no dia 25 fazem uma revolução para acabar com o poder que controlava o país.
Foi uma revolução pacífica, não houve mortes. Os militares saíram todos para a rua e nas suas armas puseram cravos. Assim ficou conhecida como a revolução dos cravos.
Acabou-se o sofrimento, nasceu um novo país, uma nova palavra: LIBERDADE.
Texto colectivo
2.º Ano B – EB 1 da Sequeira
1 comentário:
Bom trabalho, meninos do 2º ano! Espero que guardem muito bem este tesouro: a LIBERDADE.
É que andam por aí uns figurões que querem roubá-lo outra vez.
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