Da EB1 Pêra do Moço chegaram-nos estes dois textos que falam de duas curiosidades locais.

O castanheiro gigante

Em pleno interior beirão e nas proximidades da Escola Básica do Primeiro Ciclo de Pêra do Moço, onde a castanha e o castanheiro são bem visíveis por toda a região, existe um belo castanheiro que, pela sua grandeza e vetustez, há muito que a população o denomina de “castanheiro gigante”.

Assim sendo, esta população exibe com orgulho aquele que é considerado o maior castanheiro da Europa. Apontam-lhe cinco séculos de existência. Para o abarcarem são necessários, pelo menos, oito adultos.

Este castanheiro acaba por se transformar num verdadeiro ícone nacional e regional. Em pleno Outono e com a natureza a mostrar o que tem de melhor para nos dar, podemos ver na região e em redor daquele, lindos castanheiros e pessoas a apanhar castanhas debaixo deles.

Sabemos que as grandes variedades portuguesas de castanheiros são responsáveis pela produção das melhores castanhas, muito apreciadas a nível mundial e cada vez mais associadas à gastronomia. Os magustos que se fazem em novembro, por todas as escolas mostram a nossa tradição ligada a castanha e ao castanheiro.    

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As pedras que falam

 A palavra «Pêra» teve origem na palavra pedra, anta ou dólmen. O nome da freguesia de Pêra do Moço deriva de pedra que com o tempo evoluiu para Pêra. São vários os casos de localidades que se chamam Pêra, e que tiveram a sua origem em pedra, dólmen ou anta.

A anta que se encontra no limite da freguesia de Pêra do Moço está associada ao nome desta, ao seu brasão, e a toda a sua história. É um monumento megalítico da pré-história, dos finais de IV a.C. Em 2001 foi recuperado e é neste estado que se apresenta a quem por lá passa.

A anta da Pêra do Moço é um monumento funerário. Os alunos da Pêra do Moço pesquisaram sobre a origem do nome e seu brasão e ainda, sobre os povos pré históricos e seus vestígios.